Ao ver esta notícia, fico deveras preocupado, primeiro porque os japoneses costumam ser pioneiros em muita coisa e em segundo, vai ser ver o stock de facas a baixar como se não houvesse amanha. E isso preocupa-me, não por ver mais uns a encher o saco, mas sim por poder vir a ter a necessidade de comprar uma faquinha para cortar o presunto, paio ou mesmo o belo do pãozinho e correr o risco de ficar apeado…
Eis a noticia do Semanário SOL (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=37796)
O agente, de 44 anos, esfaqueou-se em casa, no noroeste do Japão, a 23 de Maio, mas disse à polícia que tinha sido atacado, desencadeando uma investigação sobre tentativa de homicídio, informou a prefeitura de Ishinawa. Os investigadores começaram a suspeitar da história quando não conseguiram encontrar ninguém que correspondesse à descrição feita pelo agente ferido, informou a polícia. As suspeitas aumentaram quando se verificou que o agente tinha demorado uma hora a participar o alegado ataque. O agente tinha estado a trabalhar praticamente sem descanso na coordenação das operações de socorro e apoio à zona destruída em 25 de Março por um tremor de terra que causou um morto e cerca de 300 feridos e destruiu mais de 14.800 casas. O agente confessou ter-se esfaqueado e será acusado de ter falseado um relatório, um delito relativamente leve. Os trabalhadores japoneses têm muitas vezes de fazer longas horas extraordinárias e trabalhar fins-de-semana seguidos quase sem compensação. O número de mortes por excesso de trabalho, conhecidas como «karoshi», tem aumentado consideravelmente, desde que o ministro da Saúde o reconheceu pela primeira vez em 1987. Lusa / SOL"
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